Dia Nacional do Diabetes: por que a prevenção importa
- junho 26, 2025
- 9:34 am

Dia Nacional do Diabetes: por que a prevenção importa
O Dia Nacional do Diabetes, celebrado em 26 de junho, é uma data dedicada à conscientização sobre uma das condições crônicas mais comuns no Brasil: o diabetes. Além de alertar para a importância do diagnóstico precoce, a data convida à reflexão sobre hábitos de vida, prevenção e acompanhamento contínuo.
Segundo o Ministério da Saúde, mais de 16 milhões de brasileiros vivem com a doença. E esse número pode ser ainda maior, já que muitos casos não são diagnosticados. Por isso, falar sobre o tema é essencial para ampliar o acesso à informação de qualidade e incentivar o cuidado com a saúde desde cedo.
O que é o diabetes e quais os tipos mais comuns
O diabetes é caracterizado pelo aumento da glicose no sangue, causado por falhas na produção ou no uso da insulina — hormônio responsável por controlar os níveis de açúcar. Os tipos mais comuns são:
Diabetes tipo 1: geralmente diagnosticado na infância ou adolescência, ocorre quando o pâncreas para de produzir insulina.
Diabetes tipo 2: mais frequente em adultos, está associado a fatores como alimentação inadequada, sedentarismo e excesso de peso.
Diabetes gestacional: aparece durante a gravidez e exige acompanhamento médico cuidadoso para evitar riscos à mãe e ao bebê.
Em todos os casos, o controle glicêmico é essencial para evitar complicações a longo prazo, como problemas cardiovasculares, renais, oculares e neurológicos.
A importância do diagnóstico precoce
Muitas pessoas convivem com o diabetes sem saber. Os sinais iniciais podem passar despercebidos, como cansaço frequente, sede excessiva, vontade constante de urinar e perda de peso sem motivo aparente.
Quando o diagnóstico é feito logo no início, é possível controlar a doença com mais facilidade e reduzir o risco de complicações. Por isso, manter os exames em dia e estar atento aos sintomas é fundamental.
Como prevenir o diabetes tipo 2
O diabetes tipo 2 é o mais comum e, em muitos casos, pode ser prevenido com mudanças no estilo de vida. Alimentação equilibrada, prática regular de atividade física e manutenção do peso saudável são os principais aliados da prevenção.
Outros cuidados importantes incluem controlar a pressão arterial, evitar o consumo excessivo de açúcar e gordura, parar de fumar e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.
Além disso, o acompanhamento médico regular e a realização de exames laboratoriais são essenciais para quem tem histórico familiar ou fatores de risco.
O tratamento vai além do medicamento
Para quem já recebeu o diagnóstico, o tratamento pode envolver o uso de medicamentos orais ou insulina, além de mudanças no estilo de vida. Seguir as orientações médicas e manter uma rotina de cuidados é o que garante qualidade de vida.
Organizar os horários dos remédios, entender como cada dose age no corpo e manter a regularidade no uso são pontos-chave para o sucesso do tratamento. A falta de adesão pode comprometer os resultados e levar a descompensações.
Nesse sentido, o serviço oferecido pela Dose Certa é um apoio importante. Com os medicamentos organizados por dia e horário, o paciente ganha praticidade, segurança e tranquilidade no dia a dia.
Conclusão
O Dia Nacional do Diabetes é mais do que uma data no calendário. É um momento de conscientização e ação, que reforça a importância do diagnóstico precoce, da prevenção e do cuidado contínuo.
Com o apoio certo, é possível conviver com o diabetes de forma equilibrada, sem abrir mão da qualidade de vida. E a Dose Certa está ao seu lado para tornar esse cuidado mais simples, organizado e seguro.
Leia também: Deficiência de vitaminas pode indicar diabetes?
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Treinar 2 vezes na semana reduz risco cardíaco em pessoas com diabetes
- agosto 10, 2025
- 8:00 am

Treinar 2 vezes na semana reduz risco cardíaco em pessoas com diabetes
Manter uma rotina de exercícios é fundamental para quem convive com o diabetes. E uma boa notícia é que até mesmo treinar apenas duas vezes por semana pode fazer diferença na saúde do coração.
Neste artigo, explicamos como a prática regular de atividade física reduz os riscos cardiovasculares em pessoas com diabetes e por que isso é importante para a qualidade de vida a longo prazo.
Diabetes e riscos ao coração
Quem tem diabetes tipo 1 ou tipo 2 tem maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto, hipertensão e insuficiência cardíaca. Isso acontece porque a glicose em excesso pode danificar os vasos sanguíneos e comprometer o bom funcionamento do sistema circulatório.
Além disso, o diabetes está frequentemente associado a outros fatores de risco, como colesterol alto, obesidade e sedentarismo.
Por isso, cuidar do coração é parte essencial do tratamento.
O papel da atividade física
A prática regular de exercícios ajuda a controlar os níveis de glicose no sangue, melhora a circulação e fortalece o coração. Também auxilia na perda de peso, no controle da pressão arterial e na regulação dos níveis de colesterol.
Segundo um estudo recente publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, pessoas com diabetes que praticam atividade física duas vezes por semana já apresentam redução significativa no risco de doenças cardíacas.
Ou seja, mesmo quem tem uma rotina corrida pode obter benefícios expressivos com uma frequência menor de treinos.
Que tipo de treino é indicado?
Não é necessário fazer exercícios intensos para ver resultados. O mais importante é manter a regularidade e contar com orientação profissional. Entre os treinos recomendados estão:
Caminhada rápida ou corrida leve
Musculação adaptada
Bicicleta ergométrica
Dança
Exercícios funcionais
Para quem tem limitações, até atividades mais leves, como hidroginástica ou pilates, podem ajudar, desde que feitas com constância.
Cuidados importantes antes de treinar
Antes de começar qualquer rotina de treinos, é fundamental conversar com um profissional de saúde. Pessoas com diabetes precisam de uma avaliação médica para garantir que os exercícios sejam seguros e adequados ao seu estado de saúde.
Também é importante:
Monitorar os níveis de glicose antes e depois da atividade
Estar com a hidratação em dia
Levar um lanche de fácil digestão em caso de queda de açúcar
O exercício é um aliado no controle do diabetes
Treinar duas vezes por semana já é um ótimo começo para melhorar o controle glicêmico, fortalecer o coração e prevenir complicações graves. A combinação entre atividade física, alimentação equilibrada, uso correto dos medicamentos e acompanhamento médico é o caminho ideal para viver com mais saúde e bem-estar.
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Morango do amor para diabéticos: pode ou não pode? Veja como consumir com segurança
- agosto 4, 2025
- 4:21 pm

Morango do amor é para todos? Como pessoas com diabetes podem aproveitar doces com moderação
O morango do amor voltou com tudo nas festas, feiras e redes sociais e não é à toa. A combinação do morango fresco com uma cobertura crocante e brilhante de açúcar desperta lembranças e desejos. Mas quem tem diabetes pode comer esse doce? A resposta é: sim, com planejamento e orientação nutricional.
Neste post, a Dose Certa mostra como é possível incluir o morango do amor (e outras guloseimas) com responsabilidade na rotina de quem vive com diabetes.
O que é o morango do amor?
Tradicional em festas juninas e feiras, o morango do amor é um doce feito com a fruta in natura coberta por uma calda de açúcar endurecida. Visualmente atrativo, ele costuma conter grandes quantidades de açúcar refinado e, por isso, pode representar um pico glicêmico para quem tem diabetes.
Açúcar e diabetes: atenção aos picos
Pessoas com diabetes precisam controlar os níveis de açúcar no sangue para evitar picos de glicemia, que, quando frequentes, podem trazer complicações a longo prazo. Alimentos como o morango do amor, que contêm alto índice glicêmico, devem ser consumidos com cautela mas não precisam ser proibidos.
Dá para incluir o morango do amor na dieta?
Sim! Com algumas estratégias, é possível consumir doces como o morango do amor com mais segurança. Veja algumas orientações que os nutricionistas costumam dar:
Planeje seu dia alimentar: se quiser comer um doce à tarde, tente equilibrar as outras refeições com alimentos de baixo índice glicêmico.
Prefira comer após uma refeição equilibrada: isso reduz o impacto do açúcar no sangue.
Acompanhe os níveis de glicemia: monitore sua resposta após consumir doces, principalmente se não estiver habituado.
Consuma com moderação: um morango do amor, de vez em quando, não compromete o tratamento quando há equilíbrio.
Há alternativas mais saudáveis?
Sim. É possível adaptar a receita do morango do amor com:
- Adoçantes culinários no lugar do açúcar refinado (como eritritol ou xilitol)
- Chocolate amargo derretido, que tem menos açúcar e mais antioxidantes
- Calda de frutas com baixo índice glicêmico, como framboesa ou amora
Essas versões podem ser boas alternativas para quem quer aproveitar o sabor com menos impacto glicêmico.
A importância da orientação profissional
Cada organismo reage de forma diferente. Por isso, pessoas com diabetes devem consultar um nutricionista ou endocrinologista antes de incluir doces na dieta. A orientação profissional garante um plano alimentar personalizado e mais liberdade com segurança.
Conclusão
O morango do amor pode, sim, fazer parte da vida de quem tem diabetes desde que consumido com responsabilidade e dentro de um contexto alimentar equilibrado. O segredo está no acompanhamento, no planejamento e no cuidado contínuo com a saúde.
Leia também: Como a organização de medicamentos pode melhorar a adesão ao tratamento

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Quem toma glifage pode beber? Entenda os riscos
- agosto 4, 2025
- 8:46 am

Quem toma Glifage pode beber? Entenda a relação entre o medicamento e o álcool
Durante o tratamento com medicamentos para diabetes tipo 2, como o Glifage (cloridrato de metformina), muitas dúvidas surgem sobre o que pode ou não ser feito no dia a dia. Uma das mais comuns é: “posso beber se estiver tomando Glifage?”
Neste post, a Dose Certa explica como o álcool pode interagir com a metformina, os riscos envolvidos e o que os especialistas recomendam para que o tratamento seja eficaz e seguro.
O que é o Glifage?
O Glifage é um medicamento à base de metformina, indicado principalmente para o tratamento do diabetes tipo 2. Ele age reduzindo a produção de glicose pelo fígado, diminuindo a absorção intestinal de açúcar e melhorando a sensibilidade à insulina no organismo. Isso ajuda a manter os níveis de glicose no sangue dentro da faixa saudável.
Álcool e Glifage: o que pode acontecer?
Misturar álcool com Glifage pode ser perigoso. O principal risco dessa combinação é o desenvolvimento de acidose láctica, uma condição rara, mas grave, que ocorre quando há acúmulo de ácido lático no sangue. O álcool potencializa esse risco, especialmente em pessoas com problemas no fígado ou nos rins.
Além disso, tanto o álcool quanto a metformina podem reduzir os níveis de açúcar no sangue. Isso pode causar hipoglicemia, com sintomas como tontura, fraqueza, confusão mental, suor excessivo e até desmaios.
A longo prazo, o álcool pode prejudicar o tratamento?
Sim. O consumo frequente de bebidas alcoólicas pode prejudicar o controle da glicemia, dificultando a ação do Glifage e aumentando o risco de complicações do diabetes. O álcool também pode causar sobrecarga no fígado e nos rins, afetando a metabolização e eliminação do medicamento.
Para quem já tem histórico de doenças hepáticas, insuficiência renal ou consome grandes quantidades de álcool regularmente, o risco de efeitos adversos é ainda maior.
É proibido beber tomando Glifage?
Não há uma proibição absoluta, mas o consumo de álcool deve ser evitado ou, no mínimo, feito com muita cautela — e sempre com orientação médica. Cada pessoa responde de forma diferente ao medicamento, e a segurança do tratamento deve vir sempre em primeiro lugar.
Em geral, recomenda-se não consumir álcool em jejum ou em grandes quantidades. Também é importante ficar atento a qualquer sintoma estranho após a ingestão de bebida alcoólica durante o uso do Glifage.
Quantas horas depois de beber posso tomar Glifage?
O tempo de espera pode variar conforme a quantidade de álcool consumida, o estado de saúde do paciente e o horário habitual da medicação.
De forma geral, para quem consumiu uma quantidade moderada de álcool (por exemplo, uma taça de vinho ou uma lata de cerveja), é indicado aguardar de 12 a 24 horas antes de tomar o Glifage, especialmente se houver sinais de intoxicação alcoólica ou queda de glicose.
Se o consumo foi mais intenso ou frequente, o ideal é evitar completamente a combinação e conversar com o médico responsável.
Conclusão
Se você faz uso contínuo de Glifage, o mais seguro é evitar o consumo de álcool ou conversar com seu médico antes de beber. O risco de acidose láctica e hipoglicemia existe, e cada organismo reage de forma diferente. Por isso, manter um tratamento estável, seguro e bem orientado é fundamental para o controle do diabetes e sua saúde geral.
Leia também: Quem toma remédio controlado pode beber? Descubra aqui!

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Síndrome do intestino irritável: sinais e como conviver
- julho 28, 2025
- 8:00 am

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é uma condição intestinal comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracteriza-se por sintomas como dor abdominal, distensão, diarreia e/ou constipação, e embora não seja uma doença grave, pode ter um grande impacto na qualidade de vida de quem a vive. Compreender os sinais dessa síndrome e adotar estratégias para conviver melhor com ela é fundamental para manter o equilíbrio e o bem-estar. Neste post, vamos explorar os principais sinais da SII e oferecer dicas valiosas para lidar com os sintomas no dia a dia.
Reconhecendo os sinais da Síndrome do Intestino Irritável
O primeiro passo para gerenciar a SII é reconhecer seus sinais. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:
Dor abdominal: Geralmente ocorre após as refeições e pode melhorar após a evacuação.
Distensão abdominal: Sensação de inchaço e desconforto na região do estômago e intestino.
Alterações no ritmo intestinal: Pode se manifestar como diarreia frequente, constipação ou até episódios alternados entre esses dois problemas.
Mucosidade nas fezes: Algumas pessoas com SII notam que suas fezes podem apresentar uma aparência diferente, com mucosidade.
Cansaço excessivo e sensação de mal-estar: Embora não seja um sintoma físico direto da SII, muitas pessoas relatam sentir-se cansadas ou com baixo nível de energia devido ao desconforto contínuo.
É importante lembrar que a intensidade e frequência desses sintomas podem variar, sendo mais leves em alguns períodos e mais intensos em outros.
Como conviver melhor com a SII
Embora a SII não tenha cura definitiva, é possível adotar medidas que ajudam a minimizar os sintomas e a melhorar a qualidade de vida. Aqui estão algumas dicas práticas para conviver com a síndrome de forma mais equilibrada:
1. Adote uma alimentação balanceada
Alguns alimentos podem desencadear os sintomas da SII, como café, alimentos gordurosos, laticínios e certos tipos de carboidratos. Identificar e evitar esses alimentos pode ajudar a reduzir os episódios de desconforto. Uma alimentação rica em fibras (principalmente aquelas solúveis), como frutas, legumes e grãos integrais, pode ajudar a regular o trânsito intestinal. Para quem sofre com constipação, aumentar a ingestão de fibras é essencial. Já no caso da diarreia, a moderação é importante.
2. Mantenha-se hidratado
Beber bastante água durante o dia é crucial para quem tem SII, principalmente para evitar a desidratação, que pode ocorrer em episódios de diarreia. A água também auxilia no bom funcionamento do intestino, melhorando o trânsito intestinal.
3. Pratique atividades físicas regularmente
O exercício físico pode ser um grande aliado na melhoria dos sintomas da SII. Caminhadas leves, yoga ou atividades de baixo impacto ajudam a estimular o funcionamento intestinal, além de reduzir o estresse, que é um fator comum para a intensificação dos sintomas.
4. Gerencie o estresse
O estresse emocional pode piorar os sintomas da SII, causando crises mais intensas. Técnicas de relaxamento, como meditação, mindfulness ou até mesmo simples pausas durante o dia para respirar profundamente, podem ser muito eficazes para controlar a ansiedade e o estresse. Dedique tempo para cuidar de sua saúde mental!
5. Considere tratamentos médicos
Em alguns casos, os sintomas da SII podem ser controlados com medicamentos prescritos por um médico. Laxantes suaves para a constipação, antidiarreicos ou até remédios para aliviar a dor podem ser opções de tratamento. Além disso, alguns pacientes se beneficiam de probióticos, que ajudam a regular a flora intestinal e a reduzir sintomas como o inchaço.
O impacto psicológico da SII
É comum que pessoas com SII também lidem com dificuldades emocionais devido aos sintomas frequentes e imprevisíveis. O medo de ter uma crise durante o trabalho, em um evento social ou em viagem pode gerar ansiedade constante. Por isso, é importante procurar apoio psicológico, caso sinta que a condição está afetando sua saúde mental. Terapias como a psicoterapia cognitivo-comportamental (TCC) podem ajudar a lidar com a ansiedade e o estresse relacionados à SII.
Conclusão
Viver com a Síndrome do Intestino Irritável pode ser desafiador, mas com as estratégias certas, é possível minimizar os sintomas e ter uma vida plena e equilibrada. Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios, gerenciar o estresse e buscar apoio médico são passos fundamentais para conviver melhor com a SII. E, principalmente, lembre-se de que você não está sozinho e muitas pessoas enfrentam a mesma condição e, com o tempo, aprendem a controlar os sintomas de maneira eficaz.
Se você está lidando com a SII, busque apoio médico e experimente diferentes abordagens até encontrar o que funciona melhor para o seu corpo. Com paciência e cuidados adequados, é possível viver bem e com qualidade.